Tendências para o transporte de cargas nos países que estão saindo da quarentena e o que podemos aderir em nossas empresas

Com os acontecimentos recentes, temos falado muito sobre as mudanças no mercado com o time que está iniciando nossa operação em Portugal. O século XXI já havia se consolidado como o século da inovação tecnológica e do mundo digital, atualmente o acesso à informação está na palma de nossas mãos e os acontecimentos recentes tornaram isso uma verdade ainda maior. Como empresas, precisamos estar atentos a todas as novidades, tendências, ferramentas e outros aspectos que possam melhorar e agilizar os processos da empresa.

A globalização, tecnologia e o acesso a informação mudaram a forma que o mercado e o consumidor se comportam. Tudo se transforma de forma muito mais rápida, exigindo e criando ainda mais competitividade para nossos processos. Os aplicativos de consumo instantâneo como Rappi e Uber Eats, por exemplo, mudaram nossa expectativa quanto a entregas, agora tudo é imediato.

Logística e tecnologia caminham lado a lado, principalmente em relação ao desenvolvimento de soluções que visam a otmização dos processos, resultados mais satisfatórios e que garantam maior qualidade para as empresas que são atendidas pelas companhias do setor. Estar sempre se atualizando contribui para que as rotinas se tornem mais eficientes e com menores custos. Hoje vemos diversos pequenos varejos criando suas soluções para vendas on-line, isso faz com que a expectativa desses “possíveis clientes” das transportadoras sejam muito altas em relação a tecnologia.

O foco dos países que estão saindo da crise agora é utilizar soluções tecnológicas que unam todos os quesitos citados acima para garantir um aprimoramento nas atividades das empresas do setor de transportes. O Brasil não está muito atrás de países referências em tecnologia no transporte e logística, e o nosso papel é nos mantermos atentos e trazermos novidades e adaptações do mundo para nosso dia a dia.

Por isso, criamos uma lista com cinco inovações que esses países tem feito no setor de transportes, que podemos ficar de olho e aderirmos em nossas empresas:

1. Omni Chanel ou Multi canal

Os clientes estão alinhando as estratégias das vendas do e-commerce, com as lojas físicas e mais recentemente habilitando as vendas do ecommerce para sair direto da loja para a casa dos clientes.

O Omni Chanel significa que os preços, promoções e produtos em todos os canais devem ter as mesmas características. Ou seja, o transporte que é parte crítica nesse processo também deve manter a mesma característica, tecnologia e se possível prazos. Por isso as transportadoras têm um papel fundamental na modernização do varejo brasileiro.

Nós estamos avançando bem nesse processo e isso somente será possível aliando as tecnologias da Flash com a ampla malha de Franquias, a Moove com a parte fiscal e processos ANVISA e a Levoo trazendo o poder do crowd shipping.

2. Robótica para agilizar e melhorar processos no Transporte de Cargas

A implantação de robôs para funções específicas nas empresas do setor é uma tendência na Europa. Diferentemente do que muitos dizem, o continente europeu depende de aproximadamente 70% do transporte de cargas e por isso, investem cada vez mais em tecnologia no setor.

A utilização de robôs pode ajudar no mapeamento e autonomia de processos, além disso utilizar maquinas com inteligência artificial vai gerar maior eficiência, redução de falhas, velocidade e otimização dos processos. A roteirização que na maioria das empresas é um processo 100% manual precisa ser melhorado, e essas tecnologias são a melhor saída que conhecemos em todo mundo.

Na Flash Courier estamos abraçando essa tendência. Em 2019 buscamos inovação e encontramos uma maneira de robôs e esteira cross belt (sistema versátil, capaz de manusear com precisão e velocidade volumes variados) trabalharem em conjunto para produzir um modelo combinado inédito no mundo. Para se ter uma ideia da capacidade das novas tecnologias, atualmente, em apenas um determinado galpão onde trabalham 35 pessoas, a capacidade de roteirização é de em média seis mil pacotes por hora. Com os robôs e a esteira, esse número quase triplica, chegando a 17 mil pacotes por hora.

3. Transporte conectado

Como podemos ver, grande parte das tendências para o setor está ligada à tecnologia. A aplicação de Machine Learning e de Big Data vem para aumentar as chances de crescimento das empresas.

Espera-se que a tecnologia conecte todo o processo logístico e de transporte. A tendência é que o motorista tenha sua rotina simplificada, cada vez mais, através da tecnologia, com acesso à informação em tempo real e inteligência artificial que o ajude a otimizar suas rotas, segurança e sua eficácia na direção.

Essa é uma tecnologia que está no mercado brasileiro e que muitas empresas européias já estão utilizando, o objetivo é manter os dados conectados e em constante atualização para a melhora do serviço.

Algumas startups no Brasil possuem aplicações que podem auxiliar as transportadoras em quesitos estratégicos, como:

a) Rotas: criação de rotas que otimizem percurso e risco;                                                                        

b) Alocação de veículos: o sistema tem a informação com antecedência da frota necessária para os próximos três dias;  

c) Financeiro: BI com inteligência artificial trazem diariamente as despesas que saíram da normalidade;                                                         

d) Reconhecimento de imagens: esse recurso pode identificar diversas variáveis que influenciam no custo do transporte, como por exemplo, a pressão dos pneus;

e) Análise preditiva de endereços:  podendo saber com antecedência a qualidade do cadastro e/ou endereço com difícil acesso.

4. Melhor uso dos dados

Um estudo do Fórum Econômico Mundial apontou que as ferramentas de Analytics colocarão os dados no centro dos processos de logística. Isso significa uma melhor alocação de recursos e investimentos mais eficazes.

A busca das organizações por decifrar e organizar o volume de dados produzidos e gerar insights para a otimização dos processos e aprimoramento das tomadas e decisões é uma das grandes tendências para os próximos anos.

A utilização aprimorada do Big Data é um dos responsáveis para que isso aconteça, pois trará soluções inovadoras com a melhor previsão no gerenciamento integrado das informações, além de analisar os resultados e a visibilidade de problemas no processo de entrega, bem como suas possíveis correções.

5. Educação do Motorista

Assim como ter vias e veículos mais seguros e tecnológicos, precisamos investir cada vez mais no fator humano da operação de transporte. A Europa é referência no quesito educação do motorista e por mais que muitas empresas brasileiras já invistam nesse tópico, ainda precisamos que isso se torne comum em todas as organizações do setor.

As práticas dos motoristas no trânsito têm uma participação tem uma participação significativa como agente causador dos acidentes. A educação no trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir para formar cidadãos responsáveis, autônomos, comprometidos com a preservação da vida. 

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